30 de julho de 2018

O planejamento como fator decisivo para o sucesso

O planejamento como fator decisivo para o sucesso

Os números não mentem: de cada 10 empresas, 6 declaram falência nos primeiros 5 anos, de acordo com pesquisa realizada pelo IBGE divulgada em 2016. O planejamento como fator decisivo para o sucesso se torna essencial em um ambiente de negócios instável e desafiador como o do Brasil, onde muitos são os fatores que colaboram para a mortalidade das organizações. Segundo o Sebrae, na pesquisa realizada em 2014: “Causa Mortis – O sucesso e o fracasso das empresas nos primeiros 5 anos de vida” , se fossemos escalonar em uma “curva ABC”, os principais fatores de “causa mortis” em ordem de relevância são:

Planejamento prévio – não foram planejados itens básicos antes do início das atividades, como capital de giro, mapeamento de concorrentes, melhor localização, fornecedores, aspectos legais, investimentos, qualificação da mão de obra, plano de negócio, valor da rentabilidade pretendida e informações sobre o mercado, como número potencial de clientes, hábitos de consumo, entre outros.

Gestão empresarial – de maneira geral, as empresas que fecharam, apresentaram um controle aquém do recomendado nos quesitos como cálculo do custo de cada produto, acompanhamento rigoroso de receitas e despesas, revisão do plano de negócio, acompanhamento dos processos e procedimentos, estabelecimento de objetivos e metas, acompanhamento da estratégia dos concorrentes, entre outros.

Comportamento empreendedor – outra característica comum entre as empresas que encerraram suas atividades, todas apresentaram uma cultura aquém do desejável, que não atendem à quesitos básicos como a antecipação de fatos, busca rápida de informações, formação de parcerias, mapeamento de riscos, estabelecimento de ações para atingir objetivos e metas, entre outros.

Ainda segundo a própria pesquisa, dentre estes principais fatores, “um maior tempo de planejamento permite que se conheça melhor o mercado antes de abrir a empresa o que tende a aumentar as chances de sucesso”. Não é surpreendente que a pesquisa traga como resultado os principais conceitos do sistema Toyota de produção, proposto na década de 70 e que ainda hoje mantêm-se como um dos melhores modelos de gestão organizacional:

Desafio – Formação da visão de longo prazo, enfrentar desafios com coragem e criatividade

Kaizen – Melhorar o negócio e as operações de forma contínua, inovando e evoluindo

Genchi Genbutsu – Vá e veja! Ir até a fonte para encontrar os fatos e tomar decisões

Ou então o modelo PDCA, ciclo de Shewar ou ciclo de Deming, que resumidamente é:

Plan (planejamento): estabelecer missão, visão, objetivos (metas), procedimentos e processos (metodologias) necessárias para atingir os resultados.

Do (execução): realizar, executar as atividades.

Check (verificação): monitorar e avaliar periodicamente os resultados, avaliar processos, confrontando-os com o planejado, objetivos, especificações e estado desejado, consolidando as informações e eventualmente confeccionando relatórios.

Act (ação): Agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatórios, eventualmente determinar e confeccionar novos planos de ação, de forma a melhorar a qualidade, eficiência e eficácia , aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas.

Ambos os modelos derivam da mesma essência e podemos concluir que o primeiro passo é o Planejamento!

Por que esquecemos do planejamento estratégico?

A tarefa de realizar um planejamento estratégico, apesar de parecer trivial, muitas vezes é negligenciada dada a grande lista de demandas e tarefas existentes no dia-a-dia de qualquer organização. Os principais fatores que levam o plano estratégico ser deixado de lado são:

– Gestores não enxergam valor em desenvolver esse material;
– Negócio cresceu rápido demais;
– Mudanças drásticas e rápidas no modelo de negócio ou core business da empresa;
– O responsável pela gestão está sobrecarregado com tarefas de execução;
– Gestores não possuem know-how, ou pessoas internas (recursos) para auxiliarem no desenvolvimento do plano estratégico;
– Plano criado inicialmente se tornou obsoleto;
– Gestores totalmente envolvidos na gestão da rotina deixando de ter tempo para pensar em questões estratégicas.

O planejamento como fator decisivo para o sucesso

A falta de planejamento faz com que decisões equivocadas sejam tomadas, afetando diretamente o Resultado de uma operação. São comuns desperdícios no estoque, defeitos, tempo de espera, emprego do capital, ociosidade de capital humano, falta de retorno de capital investido, fluxo caixa entre outros. A depender do estágio, do porte e da situação financeira da empresa, o impacto dessas decisões podem ser irreversíveis e acabar levando a organização a falência, como demonstrado pela estatística do IBGE.

Na TERQ utilizamos ferramentas e soluções que auxiliam os gestores a realizarem essa análise. Partindo do Plano Estratégico, onde são definidas as macro diretrizes que a organização seguirá no horizonte de 3 a 5 anos, descendo para o nível do Plano Tático, onde são estabelecidas diretrizes por área do negócio (diretorias e gerencias), até o Plano Operacional, onde são estabelecidas metas e objetivos por colaborador.

Entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar.